ESPECIAL "REBELDES PARA SEMPRE" ASSISTAM!!

sábado, dezembro 18, 2010

Protagonistas de Rebelde não querem ser comparados ao mexicanos.


Os protagonistas da novela Rebelde, da Record, não pretendem substituir os mexicanos, mas estão se preparando muito para dar conta do recado

Começo de novela é sempre tenso, porque nunca se sabe se será um sucesso. Multiplique a tensão por dois, já que a nova trama da Record é a versão brasileira do furacão Rebelde, da Televisa, que movimentou, em apenas um ano, R$ 350 milhões em produtos relacionados à marca no Brasil. Isso sem contar que alçou Anahí, Dulce María, Alfonso Herrera, Christian Chávez, Christopher Uckermann e Maite Perroni ao posto de ídolos de uma geração.

Já deu pra sentir que a pressão é gigante em cima dos novos rebeldes, né? Mas Sophia Abrahão, Lua Blanco, Micael Borges, Chay Suede, Arthur Aguiar e Melanie Fronckowiak tentam não pensar nisso no momento. "Estamos focados, estudando, ensaiando e com o máximo de competência. Ninguém está escorado no sucesso da versão mexicana", conta Melanie, que ficou imersa por dois meses, com os colegas, em workshops de preparação.

Vocês viram a versão mexicana?

Melanie: Não. Fica na cabeça a construção do personagem daquela maneira e isso não é bacana. Não vamos imitar ninguém...

Arthur: É, queremos dar a nossa visão. O Diego e a Roberta até seguem a mesma linha, mas os outros são bem diferentes.

Chay: Sabia que eu conheci a Dulce María dentro da casa do Ídolos 2010? Mas na época não sabia que faria Rebelde.

Alguns de vocês cantavam, outros apenas atuavam... qual foi a maior dificuldade para cada um?

Chay: Dançar é um desafio terrível! Mas faz parte do processo e é muito interessante poder agregar isso tudo num trabalho.

Sophia: Exato! Por isso foi bom ter esses workshops antes, para homogeneizar o grupo. Cada um de nós tem uma bagagem de experiências bem diferentes.

Lua: É, é legal pensar que sairemos profissionais completos.

Foram dois meses de workshops muito intensos, não?

Melanie: A nossa vida tá mudando muito. Esse tempo em que ficamos “ilhados” foi bacana para se sentir mais à vontade.

Sophia: Foram meses muito focados. Começar a gravar do nada é perigoso, então, foi bom terem protegido a gente. Eram oito horas diárias de estudo. Tivemos aulas de interpretação com Roberto Bomtempo, preparação corporal com Fernanda Guimarães e vocal com Tuti Bae.

Chay: Estávamos cercados de bons profissionais. E isso dá uma segurança danada!

Então, a preparação foi fundamental para encontrar os personagens?

Lua: Quando você vê uma novela, não entende por que o ator precisa de preparação. Mas, se não estivermos nos movimentando, emburrecemos. Esses dois meses deram segurança para irmos para a cena mais tranquilos. E nos uniu! Como diz o diretor Ivan Zettel, o único lugar em que a palavra "sucesso" vem antes de “trabalho” é no dicionário.

Micael: A gente só vê esse tipo de trabalho de ator no cinema! Fico muito feliz de ver o quanto o Chay mudou. Hoje ele é um ator! Imagina se ele chegasse e já mandassem gravar? Ficaria perdido!

E vocês se deram bem logo de cara?

Arthur: Muito! A gente já se entende no olhar! É sintonia mesmo, fruto dessa oficina.

Lua: E dá para notar o resultado: a galera que está entrando agora na novela não tem essa tranqüilidade que a gente conquistou... O grupo que vamos montar na trama se baseará nessa cumplicidade que a gente criou.

Os personagens de vocês ganharam toques bem brasileiros?

Melanie: Cada um está colocando as suas especiarias. Carla é forte, colorida, expressiva...

Sophia: Chegar ao nível deles é um motivo a mais pra gente se esforçar. Mas vamos colocar o nosso samba, a nossa bossa... O objetivo é que a novela seja exportada, como a mexicana.

Assim como o RBD, terá um grupo musical que sairá da novela?

Sophia: Tomara! Mas isso o público é que vai dizer!

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